Derrite: o homem que está quebrando o crime organizado em São Paulo
Desde 1º de janeiro de 2023, quando Tarcísio de Freitas assumiu o Governo de São Paulo e nomeou Guilherme Muraro Derrite, o Capitão Derrite, como Secretário Estadual de Segurança Pública, o crime organizado deixou de ter sossego no estado mais rico da nação.
Tendo ingressado na Polícia Militar em 2003 e com passagem nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), de 2010 a 2013, além de ser Bacharel em Ciências Sociais e Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco e formado em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul, com Pós-Graduação em Ciências Jurídicas, Derrite combina a experiência em ações de campo com estratégia e inteligência para realizar ações que estão "quebrando" o crime organizado em São Paulo.
Em 2024, registrou em dez meses o menor número de homicídios dolosos da história. O dado reflete as ações estratégicas das forças policiais no combate ao crime organizado em todo o território paulista. Conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública, as maiores reduções aconteceram na Grande São Paulo e no interior paulista.
Em dez meses, foram registradas 2.065 mortes intencionais em todo o estado, redução de 2,9% em relação aos 2.127 casos no mesmo período do ano passado. Apenas no mês de outubro, foram 205 registros de homicídios no estado, a segunda menor marca desde 2001, quando teve início a série histórica.
Além disso, mais de 50 mil roubos e furtos foram evitados neste ano no estado de São Paulo por causa da atuação integrada e estratégica das forças de segurança. Em dez meses, os roubos em geral (que incluem os de banco e carga) e de veículos caíram 15,2%, conforme os dados da Secretaria da Segurança Pública.
Os dados mostram que os roubos em geral tiveram o menor número da história para o período. O índice caiu 14,9%, passando de 190.936 casos no ano passado para 162.409 neste ano. Somente em outubro, foram 15.954 registros, 17,3% a menos no comparativo com igual mês de 2023.
A produtividade policial aumentou em todo o território paulista. Em outubro, houve 17.062 prisões ou apreensões de infratores na capital, região metropolitana e interior paulista. As detenções feitas em flagrante ou por mandado representaram um crescimento de 11,4% no comparativo.
As apreensões de armas de fogo ilegais aumentaram 34,8% no mês anterior, de 948 para 1.278. Dentre elas, foram apreendidos 40 fuzis, armamento considerado de guerra.
Na gestão Derrite, diversas operações da Polícia miraram a estrutura financeira do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em agosto deste ano, a Polícia Civil deflagrou operação contra esquema de R$ 8 bilhões que envolvia financiadores do PCC. Os policiais encontraram indicativos que envolvem o uso de empresas para lavagem de dinheiro, além da compra de apoio a candidatos, nas eleições municipais na Grande São Paulo.
No mesmo mês, outra operação da Polícia mirou o "sistema bancário do PCC", que lava dinheiro da Cracolândia. A Ação cumpriu 31 mandados de busca em três Estados contra banco, casas de câmbio e outras empresas que teriam lavado capitais da facção.
Outro duro golpe desferido por Derrite contra o crime organizado foi a relatoria do Projeto Lei, aprovado pelo Congresso Nacional, que restringe a saída temporária de presos, conhecidas como "saidinhas". Derrite, deputado federal eleito, reassumiu o mandato para relatar o projeto, que chegou a ser vetado pelo Presidente Lula (PT). Porém, o Congresso Nacional também derrubou o veto do petista.
Não por acaso, incomodados com as ações do Secretário, criminosos articulam ações para tentar pará-lo. Uma delas, de cunho gravíssimo, se deu em investigação que culminou na prisão do assaltante de bancos ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcelo Adelino de Moura pelo Comando de Operações Especiais (COE) de São Paulo. Após a prisão, a investigação descobriu que a organização criminosa preparava um atentado contra Derrite, tendo Marcelo como um dos integrantes do grupo que planejava a ação.
Nesta semana, Derrite sofre uma ofensiva de setores da imprensa e de partidos políticos da esquerda, que pedem sua demissão alegando supostos excessos na atuação de policiais militares no Estado. Mesmo com os dados demonstrando a efetividade no combate à criminalidade, a pressão pela demissão do Secretário está intensa. A pergunta que fica é: por qual razão será que isso acontece? Qual o incômodo com a derrocada da criminalidade e das facções criminosas no estado? O tempo irá responder.
Ciente dos resultados e da importância da continuidade do trabalho, o governador Tarcísio já respaldou e salientou que Derrite seguirá no cargo. O povo de São Paulo agradece. Já os criminosos esperneiam...